O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), do Governo do Ceará, cadastrou nos últimos anos 200 mil pessoas como possíveis doadoras de medula óssea. O cadastro pode ser feito em todos os postos de coleta do hemocentro em Fortaleza e no interior do estado. Quanto mais pessoas cadastradas, maiores as chances de compatibilidade para a doação.
O cadastramento é o primeiro passo para se tornar um doador de medula óssea e salvar a vida de pacientes que aguardam um transplante. Para se cadastrar, é preciso ser saudável, ter entre 18 e 55 anos de idade, não possuir histórico pessoal de câncer e apresentar um documento de identificação oficial com foto.
Passo a passo para o transplante
Após o cadastro, o voluntário é incluído como possível doador no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula óssea, o Redome. Caso haja compatibilidade com pacientes que aguardam por um transplante de medula, o doador será informado para decidir se vai ou não fazer a doação. Além da confirmação do voluntário, é necessário avaliar as condições de saúde do candidato.
A chance de encontrar um doador compatível é de 1 para cada 100 mil habitantes. De acordo com dados do registro nacional, o Ceará é o estado da região Norte e Nordeste com o maior número de voluntários cadastrados para a doação de medula óssea.
Coleta de medula óssea
Só em 2019, o estado do Ceará realizou 132 transplantes de medula óssea. Além de cadastrar os doadores, o Hemoce coleta células de medula óssea dos voluntários do Ceará e de outros estados da região Nordeste.
Desde 2012 já foram feitas 74 coletas de medula para transplantes de pacientes, sendo 41 nacionais e 33 internacionais. Argentina, Estados Unidos, Canadá, Itália, França, Portugal, Holanda são os países que já receberam coletas do Hemoce.
(Ceará Agora)