Com aumento da demanda por oxigênio em todo o Brasil, a situação é considerada “crítica” em alguns estados, incluindo o Ceará, conforme alerta do Ministério da Saúde à Procuradoria-Geral da República. O insumo é fundamental para pacientes com a forma mais grave da Covid-19, que dificulta a respiração natural.
Além do Ceará, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Amapá e Rio Grande do Norte estão na mesma situação.
De acordo com a PGR, uma medida discutida na Saúde é aumentar a produção de cilindros e instalar concentradores de oxigênio em diversos locais, que funcionarão de forma parecida com mini-usinas.
Rede estadual e redes municipais
A Secretaria da Saúde do Ceará afirmou que tem o fornecimento garantido de oxigênio na rede estadual. Conforma a Secretaria da Saúde, o abastecimento está garantido mesmo que a demanda pelo oxigênio hospitalar seja cinco vezes maior que o ocorrido durante o pico da pandemia em 2020, ocorrido no mês de março.
No entanto, municípios do estado já sofrem com a falta pontual do oxigênio hospitalar. No sábado, a cidade de Santana do Acaraú ficou sem o produto por algumas horas e recebeu socorro da cidade vizinha, Granja.
A gestão estadual orientou que unidades de saúde que não são do estado fizessem planejamento similar. No caso dessas unidades de saúde sofrerem a falta de oxigênio, a Rede Sesa se dispõe a “colaborar com empréstimos, transferências de pacientes e ajustes na condução terapêutica para garantir o completo e adequado tratamento de toda a população cearense”.