O carro do candidato à Prefeitura de Amontada, Paulo César dos Santos (PT), foi alvejado a tiros na noite deste sábado (26). A cidade fica no Litoral Oeste do Ceará, a cerca de 200 km de Fortaleza. O ataque aconteceu quando Paulo César e a mulher voltavam da casa de familiares à fazenda do casal, no distrito de Aracatiara.
O caso está em investigação e ainda não é possível dizer que se trata de um atentado por razões políticas. O casal não foi atingido pelos tiros.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Ceará, as primeiras informações levantadas pela polícia são de que o veículo do casal foi abordado por um grupo armado, que efetuou tiros contra o carro. A Delegacia Municipal de Amontada está à frente das investigações.
O crime foi em uma estrada de terra, por volta de 21h30 do sábado. O candidato e a mulher estavam sozinhos no veículo e não foram atingidos pelos tiros.
A mulher de Paulo César, que preferiu não ter o nome divulgado, conta que os criminosos estavam em uma motocicleta quando abordaram o carro. Segundo ela, os suspeitos a mandaram descer do veículo e correr. Logo depois, ela ouviu cerca de seis disparos.
Os tiros foram direcionados ao para-brisa do carro. O candidato dirigia o veículo, mas não foi atingido, tendo apenas escoriações devido aos estilhaços de vidro.
“Foi muito rápido. Depois que eles fizeram os disparos, como a fazenda é próximo de lá eu corri e pedi ajuda. O pessoal veio, e graças a Deus não atingiu ele”, relatou a mulher.
Investigação
A polícia da Delegacia de Itapipoca, que atende a região, foi ao local, colheu as primeiras informações e manteve contato com as vítimas, afirmou a Secretaria da Segurança.
O casal não conseguiu identificar os suspeitos, que usavam capacetes. A polícia afirmou ter feito buscas na região, mas ninguém foi preso até a publicação desta matéria.
Ainda segundo a mulher, Paulo César não chegou a revelar qualquer tipo de ameaça que tenha recebido antes do suposto atentado. O G1 tentou conversar com o candidato, mas a mulher informou que ele estava “abalado” e “não tinha condições” de falar.
De acordo com a Secretaria da Segurança, as vítimas ainda não registraram boletim de ocorrência sobre o caso, e o carro não foi levado à unidade para passar por perícia.