A mãe da criança, uma adolescente de 17 anos, afirmou que não queria ver a criança e, menos ainda, tê-la em seu poder familiar.

O promotor responsável pelo caso do bebê jogado no vaso sanitário ao nascer, Juscelino Oliveira Soares, entrou com uma ação judicial e pediu a destituição do poder familiar. O conselho tutelar de Tauá também foi acionado e a criança levada para o abrigo Lenita Gonçalves, onde iniciará o processo de adoção.
A ação requer, ainda, que durante a instrução do processo a mãe seja proibida de visitar sua filha ou tê-la consigo, até o final da decisão. O representante do Ministério Público solicitou a realização de relatórios social e psicológico por parte de assistente social e psicólogo a ser indicado pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) do município.Segundo informações do Ministério Público, depois de ter sido identificada e encaminhada ao hospital para atendimento médico, a adolescente afirmou que não queria, sequer, ver a criança, menos ainda tê-la em seu poder familiar sob qualquer modo. Tendo ainda a adolescente descrito com frieza e riqueza de detalhes o modo como tentara fazer sua filha descer pela descarga do sanitário.A mãe, de 17 anos, deu a luz sozinha no banheiro do hospital Dr. Alberto Feitosa Lima, na cidade de Tauá, Região dos Inhamus. Um médico que passava perto do leito da mãe, escutou o barulho do choro do bebê e quando entrou no banheiro, constatou que ele estava realmente no vaso com a tampa fechada, toda roxa por conta da falta de oxigênio.
Fonte: Tribuna do Ceará

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