Uma equipe de policiais do Posto da Polícia Rodoviária Estadual situado na CE 363 em Tauá, apreendeu na madrugada desta sexta-feira, 23, uma grande quantidade de munições e prendeu um homem responsável pelo transporte do material. A equipe do Sargento Mauro e Cabo Rabelo interceptou uma caminhoneta Hilux, cor branca, placas QFS 0675- João Pessoa PB, conduzida pelo Francisco Silva Neto, 26 anos, natural da cidade de Patos-PB, residente no município paraibano de Pombal.
Segundo o Sargento Mauro, o condutor do carro ao ser abordado estava bastante nervoso, dando a demonstração de que poderia haver algo ilícito. Ao averiguar a carroceria da caminhoneta, os policiais encontraram várias caixas com munições intactas de diversos calibres avaliadas em R$ 54 mil reais.
O motorista da camionetea recebeu voz de prisão e foi apresentado na 14ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Tauá, para os procedimentos cabíveis. Na delegacia, ele disse que havia vendido um carro e investido todo o dinheiro na compra da munição, com o objetivo de arrecadar mais dinheiro com a venda do produto. Indagado pela reportagem sobre o local onde o mesmo havia comprado à munição e para onde estava levando, Francisco não soube responder.
Confira no auto de apreensão realizado na 14ª DP de Tauá, a relação do material apreendido
250 unidades calibre 12, 600 unidades calibre 32, 750 unidades calibre 20, 1600 unidades calibre 38, 100 unidades calibre 380, 600 unidades calibre 32 (vazios), 250 unidades calibre 28 (vazios), 1750 unidades calibre 36 metálicos (vazios), 100 unidades calibre 20 (vazios), 2000 unidades de espoletas para cartuchos plásticos, 40.000 unidades de espoletas para ouvido, 200.000 unidades de espoletas da marca Tupan, 120 unidades de estojos de pólvora, um cheque do Banco Santander no valor de R$ 2.998,00, R$ 714 reais em espécie e a caminhoneta Hilux em que estavam sendo transportados os produtos ilícitos. O auto de apreensão foi lavrado pelo escrivão Aloízio Amorim. O homem ficou preso e o carro que ele usava para transportar o material ficou recolhido ao pátio da 14ª Delegacia.
Segundo o delegado Adriano Queiroz, responsável pelo procedimento, o crime é inafiançável na Delegacia e sendo assim o infrator será encaminhado para a cadeia pública de Tauá, onde ficará a disposição do judiciário e irá responder aos artigos 17 do Estatuto do Desarmamento, por comércio ilegal de arma de fogo munição, (neste caso munição), cuja pena varia de 4 a 8 anos de cadeia, e por infração ao artigo 288, por associação criminosa, em que a pena varia de 2 a 3 anos de prisão.
Fonte: AcopiaraAlerta