Mesmo com um saldo negativo na geração de emprego no Ceará em 2017, algumas cidades superaram os efeitos da crise e admitiram mais do que demitiram no ano passado. De 64 municípios cearenses onde o Cadastro Gederal de Emprego e Desemprego (Caged) divulga a evolução do mercado formal de trabalho, 33 (51,5%) tiveram saldo positivo.
Cidade de grande porte, como Fortaleza e Juazeiro do Norte, tiveram perdas, o que puxou os dados do Ceará para baixo.
Cidades que mais perderam e mais geraram emprego no Ceará em 2017
Município | Admissões | Demissões | Evolução (%) |
Amontada | 316 | 176 | 21,64 |
Acaraú | 783 | 561 | 12,08 |
Brejo santo | 1.480 | 2.602 | -21,66 |
Fortaleza | 228.179 | 231.877 | -0,55 |
Horizonte | 4.458 | 3.752 | 4,88 |
Iguatu | 3.226 | 3.797 | -5,18 |
Itarema | 436 | 303 | 10,16 |
Juazeiro do Norte | 14.795 | 16.303 | -3,54 |
Missão Velha | 1.134 | 813 | 19,93 |
Morada Nova | 1.768 | 1.008 | 21,10 |
Quixeramobim | 1.431 | 944 | 14,35 |
Sobral | 10.556 | 9.686 | 2,07 |
Tauá | 715 | 400 | 9,89 |
Após seis meses seguidos com geração de emprego, o Ceará teve saldo negativo de 4.563 vagas de empregos formais em dezembro 2017. Conforme o estudo, o estado fechou o ano de 2017 com perda de 2.139 postos formais de trabalho (com carteira assinada).
O Caged apontou que dezembro teve 27.003 demissões, contra 22.440 admissões. O setor de Indústria de Transformação foi o que apresentou maior perda no mês, com 3.270 demissões.
Fonte: G1