O Ceará registrou suas menores taxas diárias de transmissão do coronavírus desde o início da pandemia no Estado nos dias 15 e 16 de junho. A taxa foi de 0,73 em ambos os dias, conforme os dados foram divulgados pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), através da plataforma IntegraSUS.
A taxa de transmissão é informada a partir do número de reprodução efetiva dos casos, que determina a possibilidade de propagação do vírus dentro de condições específicas. Se a taxa for superior a 1, significa que cada paciente transmite o vírus a mais uma pessoa, no mínimo. Com isso, a disseminação do coronavírus é maior.
Quando a taxa de transmissão é menor que 1, porém, a possibilidade de mais pessoas se infectarem é menor, o que aponta para a diminuição dos casos.
De acordo com o gráfico do IntegraSUS, o pico de transmissão foi observado nos dias 15 e 17 de março, quando a taxa era 2,34. O Estado ficou abaixo da marca de 1 no dia 30 de maio, e vem reduzindo gradativamente desde então.
Embora tenha atingido o menor número desde março, o Ceará ainda se encontra com média transmissão, que caracteriza as taxas entre 0,5 e 0,9. A baixa transmissão vai de 0 a 0,4, enquanto a alta é considerada a partir de 1.
Já em relação às regiões de saúde, Fortaleza apresentou a menor taxa de transmissão do coronavírus até a última terça-feira (16). A maior taxa foi identificada na região do Cariri e do Litoral Leste/Jaguaribe, ambas com 1,01.
As demais regiões de saúde – Sertão Central e Sobral – apresentam taxas de 1 e 0,92, respectivamente, segundo a Sesa.
(G1 CE)