Levantamento realizado pelo Instituto igarapé em parceria com o jornal O Globo, aponta o crescimento do uso das redes sociais como meio de comunicação essencial para o narcotráfico e para as facções do crime organizado.
De acordo com o estudo, elas têm sido usadas tanto no recrutamento da mão de obra criminosa quanto para fazer propaganda dos crimes. Vídeos de execuções bárbaras têm sido publicados em redes como Youtube, Telegram e WhatsApp.
“O objetivo não é apenas assustar os oponentes, mas também enviar uma mensagem às comunidades locais demonstrando quem manda”, escreveram em artigo recente na Foreign Policy os pesquisadores Robert Muggah e Pedro Augusto Francisco.
O Globo lembra em artigo publicado nesta segunda-feira (28) que tramita no Congresso um projeto de lei, do deputado Capitão Wagner (PROS-CE), tentando proibir publicações ou compartilhamentos que façam propaganda ou endossem atos criminosos.