A Perícia Forense confirmou a identificação da mulher, que foi morta a tiros e em seguida, queimada neste domingo (02), às margens da CE-176, em Santa Quitéria. Juliana Sousa Cruz, 39, foi atingida com três tiros, antes de ser incendiada. O corpo foi reconhecido pela família.
A vítima é natural de Santa Quitéria, mas residia em Fortaleza. Segundo familiares, ela chegou na cidade no sábado, acompanhada de seu ex-companheiro e principal suspeito do crime.
Onde saíram em um carro Fox, de cor branca. A última movimentação do veículo neste dia, segundo a Polícia, foi percebida às 16h02, na CE-257, ainda no Município.
Na manhã seguinte, a família começou a suspeitar da demora, quando ela não retornou a tempo de pegar ônibus para capital, marcado para 10h30, mas sem nenhuma dedução para o corpo encontrado. Às 08h17, o carro foi localizado circulando na Avenida Presidente Costa e Silva, na Capital, só voltando a ser localizado dez horas depois, já na Avenida Godofredo Maciel, com última notificação às 22h58. Nesta mesma noite, porém, Ednardo contactou com a família, que estava em Varjota, com ela e retornando para a cidade, o que não aconteceu.
De acordo com o laudo do IML, Juliana foi baleada com dois tiros no peito e um no braço e logo em seguida, foi ateada fogo. A filha dela foi quem reconheceu o corpo, pelas vestes e pelo calçado, acompanhada de outros familiares. Ainda pela manhã, seu filho postava nas redes sociais a morte dela, antes mesmo da confirmação oficial, o que alimentou ainda mais a repercussão na cidade.
Juliana e Ednardo estiveram juntos por, pelo menos, 18 anos até a separação, no entanto, seguiam uma relação amigável. As famílias, assim como a Polícia, tentam entender o que teria levado a tão bárbaro crime. Ligações foram feitas para seu celular nesta manhã, assim como envio de mensagens, no entanto, ele ainda está desaparecido, assim como o automóvel.
(A Voz de Santa Quitéria)