Mensagens que circulam nas redes sociais como “vagas de emprego” não passam de fake news e spam em seu celular.
Em vários grupos, principalmente de Whatsapp, as mensagens oferecem promoções e vaga de emprego, e quando clicadas são enviadas como forma de spam para várias pessoas da mesma rede de mensagens.

A armadilha é disseminada no WhatsApp  por meio de mensagem que promete salários de até R$ 2.800, além de benefícios como plano de saúde, vale refeição, vale transporte e seguro de vida, no supermercado Atacadão. Para se inscrever no suposto processo seletivo, os usuários devem acessar o link presente na mensagem e responder a três perguntas: “Você é maior de idade?”, “Já trabalhou registrado?” e “Tem disponibilidade para fazer horas extras?”.

Em seguida, o golpe encaminha as vítimas a uma nova página que pergunta se há o interesse de agendar uma entrevista para concorrer à vaga de emprego. Ao selecionar a opção “Sim, claro”, os usuários estão na verdade autorizando os cibercriminosos a enviarem notificações de outros golpes para seu celular. Com isso, os responsáveis pela campanha podem enviar novas ameaças no futuro sem que a vítima clique no link.

Para aumentar o alcance do falso processo seletivo, a página solicita o compartilhamento da mensagem com todos os contatos e grupos do WhatsApp. “Na intenção de se recolocar no mercado de trabalho, muitas pessoas não checam a fonte da informação disseminada e se cadastram em anúncios falsos, o que pode causar prejuízos financeiros e expor seus dados pessoais a pessoas mal-intencionadas”, explica Emílio Simoni, diretor do DFNDR Lab.

De acordo com a rede de supermercados Atacadão, suas vagas de emprego são divulgadas por meio de portais como VAGAS.com e Catho, além de disponibilizar uma área para recebimento de currículos em suas unidades. A empresa recomendou que os usuários ignorem a mensagem.

Como se proteger 
Assim como em diversos golpes dentro do aplicativo de mensagens, não existe risco se você somente recebeu a mensagem. O problema ocorre quando as informações pessoais, como o número do telefone, por exemplo, são inseridas na página enviada pelos cibercriminosos. A principal dica é sempre desconfiar de qualquer tipo de promessa exagerada e checar se a informação é real no site de determinado empresa ou órgão do governo.
Além disso, ao compartilhar o link, mais pessoas ficam expostas à campanha maliciosa. Se este é o seu caso, informe quem recebeu a mensagem de que se trata de um golpe. A ideia é evitar que o conteúdo continue sendo compartilhado no WhatsApp. Os especialistas do DFNDR Lab também recomendam o uso de programas que contem com a função de bloqueio anti-phishing, capaz de analisar ameaças e bloqueá-las instantaneamente.

Com informações: Tecnologia.ig.com.br



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