Moradores do interior do Ceará voltaram a sentir tremores de terra. A cidade de Orós, no centro-sul do estado, teve um abalo sísmico na quarta-feira (12) de magnitude 2,1 nesta semana, de acordo com o Laboratório Sismológico.
Um tremor dessa escala pode ser perceptível por meio de movimentos das telhas, móveis residenciais e, em alguns casos, pequenas fissuras nas paredes.
Dois dias antes, a cidade de Senador Sá, na região norte, teve outro abalo de terra, de magnitude 1,5, conforme o laboratório da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, que monitora tremores na região Nordeste.
Tremores de terra são comuns no Ceará. Segundo Eduardo Menezes o Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, que estuda movimentos sísmicos no Nordeste brasileiro, os tremores ocorrem devido a fossas subterrâneas que estão constantemente em atividade sismológica.
As fossas são ligadas ao encontro das placas tectônicas no Oceano Atlântico, que ligam a América do Sul ao continente africano. Os tremores também podem estar relacionados à atividade sismológica das placas tectônicas.
O mais forte tremor registrado na região foi também em Sobral, em 2009, e chegou a 4,3. Esse tremor causou rachaduras em estruturas de concreto e derrubou móveis em residências e comércios. O tremor atingiu uma área de 200 quilômetros de raio e chegou a afetar cidades do litoral cearense, como Fortaleza.