O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, lança, nesta segunda-feira (12), às 9h, a Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe. A representante da Organização Pan-Americana da Saúde, Socorro Gross, também participa do evento em Brasília.
O Ministério prevê a imunização de 79,7 milhões de pessoas e o objetivo é vacinar pelo menos nove em cada dez pessoas que fazem parte do grupo prioritário.
Além de evitar complicações decorrentes da gripe causada pelo vírus, a vacinação ganha outra importância neste momento.
Com diversos estados com leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) lotados e filas de espera em função da pandemia do novo coronavírus, a iniciativa também é importante para evitar uma sobrecarga nos sistemas de saúde.
Os grupos serão organizados para vacinação em três etapas. Os dias de mobilização, chamados de dias D, serão definidos em cada município pela Secretaria de Saúde local.
Os grupos prioritários são:
– Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
– Gestantes;
– Puérperas;
– Povos indígenas;
– Trabalhadores de saúde;
– Pessoas com 60 anos ou mais;
– Professores;
– Portadores de doenças crônicas não transmissíveis;
– Pessoas com deficiência permanente;
– Forças de segurança, de salvamento e armadas;
– Caminhoneiros;
– Trabalhadores do transporte coletivo de passageiros;
– Funcionários trabalhando em prisões e unidades de internação;
– Adolescentes cumprindo medidas socioeducativas em unidades de internação;
– População privada de liberdade.
As vacinas contra o vírus da gripe, o Influenza, estão sendo produzidas pelo Instituto Butantan. A vacinação contra o vírus Influenza vai até o dia 9 de julho.
Covid-19
O Ministério da Saúde não recomenda que seja feita a aplicação das vacinas contra a covid-19 e contra a influenza conjuntamente.
A pasta recomenda que as pessoas que estiverem nos grupos prioritários procurem se vacinar antes contra a Covid-19. Especialistas recomendam pelo menos uma diferença de 14 dias entre uma e outra.
Além de prevenir casos graves de gripe, a imunização também ajuda a reduzir os sintomas que podem ser confundidos com os da Covid.