O exame no IML foi feito em 25 de fevereiro, um dia depois de Poliana Bagatini Chaves, de 29 anos e que está grávida, ter ido à polícia dar queixa do marido Victor Chaves por agressão.
No dia em que registrou a ocorrência, ela não fez o exame. Alegou que estava se sentido mal.
“Quando ela foi submetida ao exame, o laudo médico não comprovou lesão corporal aparente”, diz a delegada Danúbia Quadros.
No boletim de ocorrência, Poliana afirmou que foi jogada ao chão e recebeu vários chutes, na porta do apartamento da sogra, que mora no andar debaixo, do mesmo prédio.
“Ela relatou que houve desentendimento familiar pelo fato do Victor ter pego a filha de um ano e ter levado para o apartamento da mãe.
Dois dias depois do boletim contra o marido, Poliana mudou de versão. Numa rede social, afirmou que discutiu com a sogra, que Victor não a apoiou e que tentou contê-la. E que procurou a polícia em busca de amparo. Disse ainda que Vítor não a machucou e que fez o exame no IML para comprovar a inexistência de lesão.
Numa entrevista ao Fantástico, Victor negou ter agredido a mulher:
“Ei jamais agrediria alguém na minha vida, muito menos a minha esposa, que está grávida do João”, disse Victor.
A polícia continuou investigando o porquê segundo a Lei Maria da Penha, registros de agressão independem de representação para serem apurados.
O cantor foi ouvido neste domingo (12). A delegada contou a versão de Victor:
“O investigado diante segundo a vítima diante do desentendimento entre vítima e genitora ele se posicionou em favor de sua mãe a vítima ficou nervosa e disse que pegaria a filha e iria embora.
“Ele teve que contê-la para evitar prejuízo maior para filhinha”, disse a delegada.
A delegada disse que aguarda a perícia das imagens do circuito de segurança do prédio do casal para concluir o inquérito. Nós tentamos falar com o cantor Victor em Belo Horizonte.
O advogado disse que ele não daria entrevista porque quer preservar a família e não quer influenciar a investigação.
Victor era jurado no The Voice Kids e pediu para se afastar do programa. Na época, a Tv Globo declarou o repúdio a toda e qualquer forma de violência e defendeu que a acusação seja apurada com rigor garantindo o direito de defesa na busca da verdade.
Fonte: G1