Um Portal de Manaus, recebeu uma denúncia de que bebês que morrem na hora do parto, são armazenados em geladeiras e freezers da maternidade Balbina Mestrinho, bairro da Praça 14 de Janeiro, zona Sul de Manaus.
Um artista plástico de 61 anos, teria entrado em contato com o Portal, após descobrir que o bebê de sua sobrinha, que acabara de falecer durante o parto, tinha sido guardado em uma gaveta, num freezer de cozinha em uma pequena sala nos fundos da Maternidade.
Assim como existe no Instituto Médico Legal (IML), todas as unidades hospitalares do Estado deveriam ter câmaras mortuárias. Elas são adequadas para a armazenagem dos corpos de pessoas ou mesmo bebês que morrem dentro de hospitais.
De acordo com o denunciante, essa situação permanece até a liberação do corpo, no caso da sobrinha, foram 2 dias. Os familiares não souberam explicar o motivo pelo qual os bebês demoram para serem liberados.
De acordo com o diretor da Balbina Mestrinho, o freezer citado na denúncia, é usado especificamente para armazenar os fetos e que ficam durante um mês para ser disponibilizado para os familiares.
O corpo do bebê ficou armazenado para que os tramites de retirada de atestado de óbito e que isso foi apenas uma necessidade específica.