Os dados foram divulgados hoje pelo Ministério da Saúde, em Brasília.
O novo Boletim Epidemiológico de HIV/Aids, lançado nesta terça-feira (27) durante evento de celebração dos 30 anos do Dia Mundial de Luta contra a Aids, em Brasília, revela que no período de 2014 a 2017, houve um crescimento de 8,8% no coeficiente de mortalidade no Ceará, que passou de 3,4 para 3,7 óbitos por 100 mil habitantes. Já em relação aos casos, desde o ano de 2014, observa-se redução da taxa de detecção de aids no estado. Eram 14,8 casos por cada 100 mil habitantes, em 2014, e, em 2017, são 13,7 para cada 100 mil habitantes, o que representa uma redução de 7,4%.
No total, 21 estados apresentam redução na taxa de mortalidade: AM, RR, PA, AP, TO, MA, PB, PE, AL, SE, BA, MG, ES, RJ, SP, PR, SC, RS, MT e o DF. Cinco estados apresentam aumento: Rondônia, Acre, Ceará, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul. Os estados do Piauí e Goiás mantiveram a mesma taxa de mortalidade entre 2014 e 2017.
Já com relação ao Brasil, o país chega aos 30 anos de luta contra o HIV e aids com queda no número de casos e óbitos. A garantia do tratamento para todos, lançada em 2013, e a melhoria do diagnóstico contribuíram para a queda, além da ampliação do acesso à testagem e redução do tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento.
Ao comentar os novos dados, o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, destacou que, além de celebrar as conquistas na ampliação da assistência, é preciso refletir sobre a importância da prevenção. “O Brasil tem dado a sua contribuição no combate à doença, com a garantia de tratamento e oferta de testes para identificar o vírus, mas é preciso conscientização da população, principalmente dos jovens, sobre a necessidade da prevenção. Só com uso de preservativos, vamos evitar e combater o HIV e a aids”, explicou o ministro.