A quadra chuvosa já anunciou seus primeiros sinais. E com a chegada da chuva, a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) reforça a necessidade de todos ficarem atentos e cuidarem para que o Aedes aegypti não nasça. Esse mosquito transmite dengue, zika e chikungunya, doenças que podem ser graves.
Atualmente, os casos de dengue são os que mais ocorrem no estado. Em 2019, até 28 de dezembro, o Ceará teve 15.110 casos de dengue confirmados. Destes, 17 graves e 13 óbitos. No mesmo período, foram 1.060 de chikungunya. Quanto ao zika vírus, foram 23, sendo três em gestantes. Houve nenhum caso de síndrome congênita do zika vírus confirmado no ano passado.
Esse cenário ressalta a importância de manter o controle para evitar focos do mosquito e atenção redobrada aos sintomas das doenças. “O Ceará enfrenta um cenário de reintrodução do vírus tipo 2 da dengue, que oferece maior risco de ocorrência de casos graves e óbitos, principalmente em crianças. Grande parte da população está suscetível a esse sorotipo”, afirma a bióloga e técnica da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica e Prevenção em Saúde, Ricristhi Gonçalves.
Os sinais e sintomas são comuns na dengue, independente da infecção causada por qualquer um dos sorotipos. Os principais sintomas são febre alta (maior que 38.5ºC), dores musculares intensas e ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. Ao primeiro sinal, deve-se procurar o posto de saúde ou a Unidade de Pronto Atendimento 24 horas (UPA) mais próxima de casa.
Como se cuidar
Cada pessoa é responsável e precisa semanalmente fazer vistorias no seu imóvel para evitar focos do mosquito. Com as chuvas, aumenta a formação de criadouros do Aedes aegypti fora e dentro de casa. Baldes, potes, quartinhas, bacias, tambores e outros recipientes que guardam a água de beber e para outros usos domésticos, assim como a caixa d’água, devem ser limpos e vedados corretamente.
Outro lembrete é evitar que a água de chuva se acumule sobre a laje e calhas. Guardar garrafas sempre de cabeça para baixo, encher até a borda os pratinhos dos vasos de planta e eliminar adequadamente o lixo que possa acumular água, como pneus velhos, latas, recipientes plásticos, tampas de garrafas e copos descartáveis. Por isso, é importante não jogar lixo na rua. Não deixe o mosquito nascer.
(Assessoria de Comunicação da Sesa)