O mapa mais recente do Monitor de Secas aponta que os níveis de seca no Ceará mantiveram-se praticamente estáveis no comparativo com o mês de junho deste ano. Observa-se variação absoluta de 1,53% na categoria moderada.
Conforme o estudo mais recente, o estado apresenta 100% do seu território classificado entre seca fraca e moderada, sendo esta responsável por 60,3% da área total do Ceará. Nas condições atuais, os impactos são de curto e longo prazo, diminuição do plantio, déficits hídricos prolongados, assim como faltas de água em desenvolvimento ou iminentes; e restrições voluntárias de uso de água.
Os resultados do Monitor de Secas indicam ainda que houve avanço da seca moderada no sudoeste do estado devido à piora nos indicadores. As áreas classificadas com seca fraca estão na porção noroeste (entre o Litoral Norte e a Ibiapaba) e no sul das macrorregiões Jaguaribana e Sertão Central e Inhamuns.
Entre as principais causas da variação dos níveis de seca está a habitual escassez de chuvas nesta época do ano. Conforme a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), as precipitações reduzem drasticamente no segundo semestre.
Entre junho e julho, período caracterizado como Pós-Estação, o acumulado deste ano foi de apenas 38,6 milímetros no estado como um todo, ficando 27% abaixo da média.