Os médicos do Hospital Primavera, em Aracaju, seguem investigando a causa da indisposição que acarretou na internação da cantora Paulinha Abelha no dia 11 de fevereiro. Apenas 12 dias depois, a artista faleceu em decorrência de um problema sistêmico na quarta-feira, 23. A equipe aguarda alguns resultados para fechar o diagnóstico, mas a principal suspeita é um comprometimento renal já existente pelo uso abusivo de remédios e chás para emagrecer, além de diuréticos.
De acordo com informações do jornal O Globo, os profissionais da unidade de saúde ficaram impressionados com a rapidez do avanço do quadro da vocalista da banda Calcinha Preta. Em coletiva realizada na última quarta-feira, 23, o neurologista Marcos Aurélio afirmou que mantê-la viva não foi “uma missão fácil”. Paulinha foi enterrada na última sexta-feira, 25, em Simão Dias, município de Sergipe.
A artista deu entrada no hospital com queixas de enjoo, vômito e dor na hora de urinar, quadro considerado como problema renal. Em menos de uma semana ela teve uma inflamação no fígado e, consequentemente, o diagnóstico de encefalite. Ao final da internação, Paulinha estava no estado de coma grau 3 na escala de Glasgow, o que significa quadro neurológico grave. Segundo nota oficial do hospital, ela morreu em decorrência de um “de comprometimento multissistêmico”.