Uma explosão entre duas estações do metrô de São Petersburgo, na Rússia, deixou mortos e feridos nesta segunda-feira (3). Segundo o Comitê Antiterrorismo do país, o número de mortos chega a 11 e 45 pessoas ficaram feridas e estão hospitalizadas. Mais cedo, a ministra da Saúde russa, citada pela agência Interfax, afirmou que havia 10 mortos e 47 feridos.
As estações Sennaya Ploshchad e Tekhnologicheskii Institut, no centro da cidade, foram atingidas. Outro artefato explosivo improvisado foi encontrado em uma terceira estação, a Ploshchad Vosstaniya, e desativado por especialistas.
Citando uma fonte, a agência Interfax afirma que as autoridades russas tentam descobrir se foi um ataque suicida e têm como suspeito preliminar um jovem da Ásia Central. Segundo a fonte, ele teria ligação com radicais islâmicos.
A fonte diz que o homem que havia sido registrado em câmeras de segurança e considerado suspeito se apresentou e afirma que não teve nenhum papel no ataque, segundo fontes da agência Interfax. A foto desse primeiro suspeito, um homem de barba usando um chapéu preto (abaixo), foi publicada pelo site de notícias russo Fontanka. Ele teria entrado no metrô 20 minutos antes da explosão.
Segundo a France Presse, o governo abriu uma investigação para “ato terrorista” e, de acordo com a Reuters, há mandados de busca para duas pessoas. Uma delas teria colocado a bomba no vagão de metrô que explodiu e a outra, na estação onde o artefato foi desativado.

Repercussão

A França aumentou a segurança no transporte público em Paris após a explosão de São Petersburgo, informou o Ministério do Interior.
“Após os acontecimentos no metrô de São Petersburgo, e como medida de precaução, o ministro do Interior Matthias Fekl decidiu reforçar os meios de segurança no transporte público na região de Paris”, disse o ministério em comunicado. “Em meio a uma ameaça extremamente alta de terrorismo, o governo continua a tomar medidas para proteger o povo francês.”
O presidente dos EUA, Donald Trump, se manifestou sobre o ataque e descreveu o ocorrido como “uma coisa terrível”, de acordo com a agência France Presse. “Acontece no mundo todo, com certeza uma coisa terrível”, declarou o magnata em um evento na Casa Branca.
O secretário-geral da ONU, o português António Guterres, condenou o atentado, e reivindicou que os autores do mesmo sejam responsabilizados devidamente.
Guterres também ofereceu sua condolências às famílias das vítimas, ao governo e ao povo russo, segundo seu porta-voz, Stéphane Dujarric, em um breve comunicado. “Os responsáveis deste ato abominável devem prestar contas”, ressaltou o chefe das Nações Unidas.
No Brasil, o presidente Michel Temer escreveu em seu Twitter que lamenta o ocorrido.
Fonte: G1

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